O peeling promove a renovação das camadas da pele, suavizando rugas finas, danos solares, manchas que surgem com o envelhecimento, deixando a pele com uma textura mais uniforme e luminosa. Além disso, ele também é muito utilizado para tratamento da acne.
O peeling pode ser superficial, médio ou profundo. O mais usado, e também indicado para todos os tipos de pele é o superficial, que consiste na aplicação ativos que promovem a destruição de partes da epiderme e provocam a regeneração dos tecidos. Os principais ativos usados são o ácido retinóico e o ácido salicílico.
Já o peeling médio consiste na aplicação de substâncias que levam à destruição de da derme, como é o caso do ácido glicólico e o ácido tricloroacético, por exemplo. Outro ativo muito utilizado é o tioglicólico, indicado para clarear as olheiras.
Entre os ativos mais utilizados, estão o ácido retinóico e o ácido salicílico além da hidroquinona e suas combinações para clareamento da pele.
Cerca de 15 dias antes de fazer o peeling, prescrevo ao paciente uma preparação da pele, isso agrega resultado ao procedimento.
Os peelings superficiais e médios não precisam de anestesia prévia. É feito o desengorduramento da pele e depois aplicada a substância química escolhida pelo dermatologista. Algumas são neutralizadas imediatamente, outras serão removidas pelo próprio paciente em algumas horas.
A pele começa a descamar uns 2 dias depois do peeling. Esse processo dura mais 2 ou 3 dias, quando se pode começar a ver os resultados. No peeling médio, normalmente os pacientes têm uma recuperação de 7 a 10 dias e devem evitar o sol por pelo menos 15 dias para não manchar a pele.
O peeling superficial pode ser feito a cada 15 dias, o médio, a cada mês, e o mais profundo uma vez ao ano. A indicação do quão profundo deve ser o procedimento vai depender das características do paciente e de seus objetivos. Além disso, o procedimento não é indicado para mulheres grávidas ou para quem se expõe muito ao sol.
